sábado, julho 17, 2004

Vilar (de Mouros) Formoso

   Pois, como eu gostava de ir, ir lá e ao mesmo tempo a concentração de motards no Algarve, como não posso estar nos dois lados ao mesmo tempo, pronto não vou a nenhum.

   Ao longo da viagem de regresso, passei por bastantes marroquinos e portugueses no seu começo de férias, eu, com o meu andamento certo e continuado vou observando a gente que me ultrapassa, acredita que a maioria dos marroquinos passam por mim sei e sete vezes ? porque param imensas vezes e eu vou andando até que lá passam eles novamente, cheios de tralha, fazem-me lembrar os nossos lusos não há muitos anos atrás.

   Reparo que alguns são portugueses, sabes como ? infelizmente pela forma de conduzir, alguns lógico, mas com tamanha irresponsabilidade que pela ansiedade de chegarem nem dão conta do que fazem, é a forma repentina e velocidade e é o espaço que deixam entre um carro ao outro.

   Um dia atrás, falei com um português que já tinha estado vários anos na Alemanha, e conversamos exactamente a este assunto que atrás referi e acabei por lhe dar razão;

   Quer queiras quer não, excepto a Itália a Espanha e a Grécia, cá fora aperfeiçoasse a forma de conduzir, com mais segurança, é verdade, para não sensibilizar estados não coloco aqui nomes de nenhum em especial, embora reconheço que em uns mais que outros, eu próprio conduzo diferente; E, - disse-me ele - Quando se volta para Portugal, no exemplo de dar-mos espaço para com o outro veiculo da frente, o que é normal na Alemanha e não só, em Portugal esta a dar-se oportunidade ao outro veiculo que vem exactamente colado a trás de nós que passe para afrente, somente porque este quer chegar mais a frente, não olhe ou não compreende que se todos forem em fila ordeira e espacejada acabam por chegar ao mesmo tempo todos, até talvez mais depressa, evita nervosismo e muitas vezes pancadarias e não sei mais o quê, mas o que eu quero chegar é que esse senhor disse-me que ao fim de uns tempos acabou por entrar na mesma rotina dos nossos, ou seja a fazer merda.

   Eu, só para teres uma ideia, utilizo a buzina do camião em: Itália, Espanha ( raramente) e frequentemente em Portugal para minha desilusão patriótica mas sincera.

   Há tanto acidente que podia ser evitado...quem sou eu para mudar isto? E na certa muita gente concorda comigo ( como que estivesse a falar ao país.. ehehe) mas na prática muito pouca o faz.

   Lamento, mas é verdade.

   Lembra-te que sou um observador, aqui no alto, digamos que estou num lugar privilegiado e que me oferece uma grande visão periférica...