terça-feira, março 16, 2004

Renault AE e Mercedes-Benz 1840

A Renault foi estudada para o motorista ter espaço, arrumação e conforto, pequenos e grandes pormenores não foram esquecidos neste carro, Cortinas eléctricas, Repartimento para os sapatos e para pendurar a roupa com as devidas cruzetas, espaço debaixo da cama que cabe o saco de roupa, a minha bicicleta e dois, eu disse dois frigoríficos, bem quando falo em frigoríficos não me refiro aos combinados de trazer por casa, claro; imagi-na o espaço; Espaços fechados, com porta de abertura superior tem 3, pequenos objectos tem vários e inclusive um espaço com divisórias mesma a mão para os cartões de porta-gem, diesel, etc. Um pormenor engraçado é o facto de o cinzeiro ao ser fechado a própria tampa empurra o “lixo” para dentro, acontece que quando enche, a tampa não fecha, logo é um sinal para o limpar.- isto para os casos dos motoristas tipo “deixa andar e depois logo se vê”- Já traz os locais para a instalação de qualquer radio, por exemplo um de co-municações, o Ar condicionado é óptimo e igualmente a chaufagem de park, dentro da cabina o espaço é tanto que com jeito ainda se dá um passinho de dança de slow, não exageremos, em suma é uma cabina espaçosa de fazer inveja a qualquer dispensa ou W.C. lá de casa.- Sim!!, para a prática sexual deve ser óptima, claro,- lá estás tu... enfim, ( deixa-me lá escrever, irrra!! mas que mania de interromper quem esta descansado a es-crever, não vês que me dá um repente como o Tininho e depois esqueço-me ).
Em termos de conforto, para teres uma ideia do que é andar numa Renault AE, comparo-a aos Airbus que a portugalia tinha aqui ha uns 10 anos atrás, ou ainda têm, na rota do Porto Lisboa, serena e de vez em quando uns solavancos mas estes atribui-os a uma ater-ragem dum piloto maçarico; É lógico que não é comparado este conforto quando a transi-tar na nossa nacional 1, mas sim numa auto-estrada em frança, ou até mesmo em Portu-gal, tem é mais uns solavancos tipo poços de ar na aproximação do avião a ilha da madeira por exemplo em que são bastante frequentes por aquela zona. Falta somente um apoio de braços para o motorista, como acontece na Mercedes. –Achas que exagerei quanto a com-paração com o avião!?, eu acho que não, mas pronto, imagina o Alfa a fazer Porto Lisboa, só que o Alfa a cadeira não vai acima nem abaixo e esta vai. O Cruise controle desliga-se se tocar na embraiagem o que não acontece na Mercedes, e não tem lógica, pois podemos meter uma velocidade inferior e ele continuava a exercer aceleração, mas pronto são op-ções.
A Mercedes, ganha nos TRAVÕES, um espectáculo, sim senhor, travões da mercedes re-comendo, para teres uma ideia de como esta cafeteira trava eu vou tentar explicar:
O normal de um carro é quanto mais se carrega mais trava, não é ?, pois na minha Cafe-teira não é nada disso, basta somente fazer uma pressão leve no pedal e ao mantermos essa pressão ela vai começa a travar de inicio leve e gradualmente mais, se não tirar-mos o pé vai até parar, sempre com a mesma pressão inicial, impecável. Agora imagina se eu pressionar mesmo, bem é daqueles carros que nos dá confiança nos travões, acho que já disse tudo; A Renault não trava mal mas nota-se um alongar ou até se pode dizer não tão precisa, não me deu confiança, pelo menos aquele carro que andei.
A cafeteira tem pouco sitio para arrumos ou quase nenhum e em termos de conforto é dura que se farta, dá-me cabo das costas, não tem nada a ver com o conforto de um au-tomóvel a que a marca germânica nos habituou, desenganem-se os tentados a comprar um camião deste modelo, é lógico que existe vários modelos uns mais esmerados do que outros, mas o que eu quero dizer é que nos automóveis o modelos variam direccionados aos padrões, estofos e etc. mas o conforto acaba por ser sempre o mesmo salvo excepções do AMG ou um mais desportivo;
Na cafeteira tem um cofre lateral que eu o nomeei logo de inicio, o meu bar oficial, cabem 3 garrafas e 2 copos, fixe. O que têm ? tenho uma garrafa de Vodka, uma de licor italiana espectacular, para uma emergência feminina e uma de Ouzo grega, mais 2 copos.
Bem a emergência feminina não era para dizer, se a Isabel lê isto, ou me tira aqui o “intel inside” ou então... vamos lá alterar isto, recomecemos; Uma de licor italiana para a Isabel, mas como ela não vem comigo eu vou bebendo e já vai a meio, a pensar nela. – pronto assim fica melhor, não achas ?- E somente abre com a chave da ignição, Hein! Ora diz lá tu se eu não podia dar-lhe melhor utilidade, eheh.– Outro dia um Russo queria-me dar 20 € pela de Vodka, estava desesperado numa área de serviço, – o que algumas pessoas fazem por álcool...
Esta que eu ando é semi-automática, o que me dá a vantagem de programar as velocida-des que quero meter uns segundos mais a frente e somente quando carregar na embraia-gem ela entra, não tem alavanca de velocidades mas sim um manipulo que mexe uns 5 cm para cada lado e uma patilha, com um dedinho metes as 16 velocidades. Sim 16, tem 8 mais a opção do over drive duplica; O Overdrive é uma meia velocidade, por exemplo vais em 7ª o camião vai a morrer lentamente, para não deixar morrer metes o overdrive na patilha e em vez de ir em 7ª vai em 6ª e meia, entendido ? Dá para ganhar uns metritos porque esperas a rotação certa e metes, não quero dizer que sou um profissional perfecci-onista, tenho os meus enganos mas também não sou daqueles que para meter a velocida-de inferior quando precisam põem o camião a andar menos e a intenção é manter pelo menos a mesma velocidade, diga-mos que é uma questão feeling e no que toca ao assunto semi-automático poupa-me em termos de esforço, resumindo e concluindo a Mercedes não é má é, não não é má, é é uma grande porcaria, para não dizer outra coisa, ehehe nunca deveria ser camião na vida...pelo menos para longo curso este modelo nem pensar, está bem para andar no nosso país, é tipo forte, robusta e feia, estou a falar do interior, é o que conta para mim, e as prestações do motor, o exterior a mim não me interessa. A Renault é bem melhorzinha, nota-se fragilidade nos plásticos mas ganha em muitos aspectos. Pron-to e com isto esta quase na hora de eu arrancar, vou tentar chegar ao 1º cliente. Venho já.
Já vim, Passei Belfort e outro que não me lembro ( Fontaine, lembrei-me agora ) mas recordou-me os tempos do Conde de Monte Cristo...
Não cheguei, estou na fronteira de França com a Alemanha, a beber uma stout e como me faltava imaginação para o jantar, resolvi fazer uns petiscos com pão, presuntinho e salpi-cão, que tal ? hein!? - eu sei que a cerveja não liga, mas eu não ando aqui para ligar mas sim pelo menos neste momento comer e beber o que me apetecer; Mas que raio de mania de jet set.
22:18 – não tenho sono, sei que amanhã vai ser o dia “D”, já estive a ver no mapa as cidades de descarga, anotei na minha agenda como sempre fiz as estradas que tenho de apanhar de um cliente ao outro e respectivas saídas de auto-estrada; Vou ter que andar nos dois últimos clientes em nacionais e uma delas é panorâmica, ou seja recomendada pelo dep. do turismo, lá vem quelhas e curvas e rios, é o normal na Alemanha.
Vou nanar.

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