domingo, abril 04, 2004

segunda-feira, 4 de Abril de 2004

1h045m estou em Itália, mais precisamente estacionado na encosta de S. Remo, o mediterrâneo aqui em frente do meu nariz, mar chão, uma calmaria e um clima moderado que a esta hora ainda tenho o tecto aberto; Daqui consigo ver a recortada encosta até próximo ao Mónaco, egrégio mundo;
Quantas pessoas não estarão nas suas casas ?
Quantas pessoas não estarão a apreciar o mesmo que eu ?
Fui ao bar, comi um Sandwich “rústica” e saboreei uma cerveja, passados momentos entrou um casal todo asseado para um baile de gala, o que me chamou a atenção não foi a roupa nem tão pouco a aparência, foi a mulher claro está, e sabes bem o quanto sou esquisito.
Sim senhor, de tantos anos que faço Itália, poucas mulheres vi com cabeça, lábios, mamas, corpo e membros digno de ver, e de rever; Esta foi directamente para o meu álbum das mulheres inauditas, os meus parabéns aos pais dela;
Deus nosso senhor estava muito inspirado no dia em que ela veio ao mundo... Uma carnalidade e uma forma de estar qualquer coisa fora de serie, bem.
Uma coisa do Outro mundo...
Acho melhor eu ir dormir, tenho vontade de deixar o camião e atirar-me ao mediterrâneo...;) ehehe
Ora de manhã, acordei bem disposto, andei uns 50 km. E deparei com um acidente onde aproveitei para estar a escrever exactamente isto, a fila é enorme, e, onde havia de parar eu? Em cima de uma ponte, ao meu lado direito tenho lá em baixo a imensidão do mediterrâneo, uma coisa magnifica com este sol e 22 ºC de temperatura ambiente, quase estive para vestir calções...Vejo um Barco a vela lá ao fundo, peguei nos binóculos e reparei que era um barco modelo Kertch, tem dois mastros e diferencia-se dos outros pela quilha longa, quilha esta que logicamente lhe dá a estabilidade como todos os barcos a vela mas esta é construída de raiz com o resto do casco ao contrario que os outros é construído o casco e no final apertam-lhe a quilha com uns parafusos muito fortes, alguns partem outros não...- quando se vê alguns barcos virados em alto mar a grande parte foi a quilha que se foi - foi este modelo que o celebre Joshua Slocum fez várias voltas a terra em solitário e se não estou em erro Bernard Moitissier igualmente, este ultimo admirador do primeiro baptizou o seu barco com o nome de Joshua, um livro que recomendo a quem gostar de relatos de viagens no mar verdadeiras, nunca vi uma edição em português, somente em língua francesa mas mesmo assim vale a pena adquiri-lo .O que faz deste barco um dos mais seguros para navegação em alto mar, é lento e muito cómodo nas manobras, mas quando tem que abanar e dar safanões também dá...ehehe
A policia passou agora, provavelmente iremos andar daqui a uns instantes...

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