segunda-feira, março 01, 2004

Segunda-feira, 1 de Março de 2004

- Paguei 6.50 euros por pedir ao 118 um n.º telefone, realmente, fiquei irritado.
- Cheguei a 1ª descarga (Montijo) ás 15 hr. Queriam somente descarregar amanhã,
Telefonemas para empresa, da empresa para Itália, de Itália pró Montijo, lá tiraram as 7 palettes de cima do carro com prepotência, rancor e fiquei com um certo receio de que no final iriam apresentar alguma factura para eu pagar, mas não.
Simplesmente não almocei, simplesmente queria despachar-me, simplesmente simplesmente.
- Cheguei ao 2º (Sintra) depois de andar a procura do Ral mais de uma hora, por quelhas e estradinhas com muita gente a fazer marcha-atrás; Exemplo de uma das muitas informações dada por um Sr. Olhe, esta a ver aquele eucalipto? É para virar ali a esquerda;
E eu a ver para onde ele apontava, Um monte cheio de eucaliptos. Tudo porque existe gente que anda a coleccionar o alumínio das placas de trânsito, chegado ao local, o cliente já tinha ido embora.
- Fui almoçar/lanchar/jantar ás 19 hr. Sentei-me num restaurante vazio, comi arroz de pato sem sal e somente depois reparei de tantas mesas vazias tinha que me sentar numa em que a televisão estava atrás de uma coluna, a empregada como não tinha nada que fazer colocou-se precisamente estática atrás de mim em pé, sempre que eu fazia um movimento mais acentuado ou olhava para trás ela dizia, precisa de alguma coisa?!, comi (ingeri) em 22 minutos e queria sair dali, meti a mão ao bolso e somente tinha 5 euros, o resto foi para o 118, o restaurante não tinha pagamento automático.
- Andei 15 klms para encontrar um multibanco, só faltava dizer para se dirigir a mais próxima, mas não. Ufa!
- Vim para o cliente para parar o camião e fazer o raio do descanso, (porque a última vez que mandei as favas e fui para o centro de Lisboa para os copos, no regresso ao Porto, no Pombal fui controlado e o Sr. Policia queria-me multar) aparece-me um segurança a fazer mil umas perguntas, – Oh Cara vai ficando por aqui? Bai discarrigarr Hogi ou amanha ?, e disse-me também que era brasileiro e somente estava aqui de passagem;
Imaginem se estivesse para ficar...
- Estou a guardar o segurança e ele a mim, um em cada casota claro.
- Ah pouco, aqui dentro do Parque empresarial do Ral (que mal dá para passar uma caminheta de 3.5 kg. Estou “somente” a ocupar 8 espaços de estacionamento para ligeiros) parou ao meu lado um executivo com uma gravata comprada na drogaria e o gel na barbearia do Sr. João e pergunta-me, é para descarregar?! Eu. Incrédulo logo a sonhar que ia sair daqui para fora, lá disse que sim e disse o nome da empresa que aguarda a mercadoria, É para a empresa X. O Homem respondeu: Ahhhhh! Não é para mim; se fosse para mim descarregava já.
Até o raio do cliente saiu errado, tu desculpa-me mas eu neste momento vou imitar o meu colega de escola Fernando Rocha: P... que p...., Ouve lá!!!.

- Deixei o telemóvel no camião, quando cheguei tinha uma chamada da Isabel, liguei-lhe, ela disse-me que não tinha sido, e continuou com ar de tacada fina: provavelmente foi uma amiga.

Quero uma casa de banho, mas a única salvação possível deverá ser o mato aqui há minha frente.

A única fuga possível a isto tudo é realmente ir dormir, mas não tenho sono.
Fui caminhar.

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